Conclave: cardeal brasileiro é cotado como possível sucessor de Francisco

07 de maio de 2025 às 12:00

religião/igreja católica
A Igreja Católica se prepara para iniciar uma nova fase com o conclave que teve início nesta quarta-feira, 7 de maio, para eleger o novo papa. A escolha ocorre após a morte de Francisco, em 21 de abril, e pela primeira vez um brasileiro figura entre os principais nomes cotados para liderar o Vaticano, segundo o The New York Times e a agência Ansa.
 

© Frame vídeo/Foz Divina Arte
 
Eleição para o novo papa começa
nesta hoje, dia 7
 
O cardeal Leonardo Ulrich Steiner, natural de Forquilhinha (SC), é arcebispo de Manaus desde 2019 e que, em 2022, em um gesto simbólico da valorização da Igreja nas regiões periféricas, foi nomeado por Francisco como o primeiro cardeal da Amazônia.
 
O cenário da sucessão papal reflete as tensões internas da Igreja, dividida entre os avanços promovidos por Francisco e o desejo de setores conservadores de restaurar tradições mais rígidas. Especialistas apontam que essa polarização influenciará fortemente o voto dos cardeais no conclave.
 
A diversidade no Colégio Cardinalício também marca este conclave. Com a inclusão de representantes de regiões antes pouco representadas, muitos cardeais precisam usar crachás para se identificar, o que alguns levam como afronta. Essa pluralidade torna o resultado da eleição ainda mais imprevisível.
 
Veja alguns dos principais nomes cotados para o conclave:
 

Pietro Parolin
(Foto: Reprodução / Vaticano)
 
Pietro Parolin (Itália) – Ex-secretário de Estado do Vaticano, é visto no conclave como um moderado capaz de dialogar com diferentes correntes, mas enfrenta oposição entre os mais conservadores.
 
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Luis Antonio Tagle
(Foto: Reprodução / Vaticano)
 
Luis Antonio Tagle (Filipinas) – Considerado símbolo da ala progressista, é carismático e alinhado à visão global de Francisco, embora já tenha sido criticado por seu estilo emocional.
 
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Leonardo Ulrich Steiner
(Foto: Reprodução /Vaticano)
 
Leonardo Ulrich Steiner (Brasil) – Primeiro cardeal da Amazônia, representa a Igreja nas periferias e ganhou destaque sob o papado de Francisco, é o candidato mais forte do Brasil, mas eleição é difícil.

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Pierbattista Pizzaballa
(Foto: Reprodução / Vaticano)
 
Pierbattista Pizzaballa (Itália) – Patriarca de Jerusalém, tem uma atuação pastoral que lembra o estilo de Francisco. Sua nacionalidade agrada setores que desejam um papa italiano.
 
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Gerhard Ludwig Müller
(Foto: Reprodução / Vaticano)
 
Gerhard Ludwig Müller (Alemanha) – Nome forte entre os conservadores, foi afastado por Francisco da Congregação para a Doutrina da Fé. Critica a representatividade de regiões com poucos católicos e rejeita pautas inclusivas.
 
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Fridolin Ambongo Besungu
(Foto: Reprodução/Vaticano)
 
Fridolin Ambongo Besungu (República Democrática do Congo) – Representa o crescimento do catolicismo na África. Conservador, atrai apoio de quem se opõe a mudanças em temas como a inclusão LGBTQIA+.
 
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Jean-Marc Aveline
(Foto: Reprodução / Vaticano)
 
• Jean-Marc Aveline (França) – Arcebispo de Marselha, defende o diálogo com muçulmanos e a acolhida de imigrantes. Caso eleito, seria o primeiro papa francês desde o século 14.
 
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