No dia 17 de Janeiro de 2022, no município de Luís Eduardo Magalhães, uma uma mulher negra teve um problema em sua casa, devido a uma situação ocorrida momentos antes, houve uma discussão entre a mesma e seu filho, coisa que sabemos, poderiam ocorrer em qualquer casa.
Na UPA o jovem preto foi amarrado e novamente agredido. Foto: Reprodução/Redes Sociais
Em meio a discussão, duas viaturas da guarda municipal passa pela porta da casa e entram sem autorização, a família explica para os guardas que o problema pode ser solucionado internamente, dado que não houve violência física até então, os guardas no entanto, não levaram em conta a solicitação da mãe, o jovem já incomodado com a situação e percebendo a má intenção dos policiais reage verbalmente contra a intransigência dos guardas municipais que deste modo encontraram “motivo” para fazer o que queriam fazer, o jovem foi severamente agredido por oito guardas municipais mesmo após ser imobilizado, a vítima relata: pisões, socos na cabeça e estrangulamento, o irmão da vítima presenciou parte das agressões ocorridas na UPA.
A mãe chorando relata a agressão dos guardas. Foto: Reprodução/Redes Sociais
Nós do Coletivo Malês repudiamos e combatemos esses e outros casos de racismo praticados na cidade de Luís Eduardo Magalhães, na região oeste da Bahia, não podemos aceitar que situações sejam corriqueiras, é preciso conscientizar a sociedade para que crimes cometidos pelas forças de segurança sejam punidos com o rigor da lei, que deve ser para todos!
Da Assessoria do Coletivo Malês