Professora da UNEB pode ser a primeira mulher a concorrer ao Governo pelo PSOL na Bahia

Um novo nome surge na disputa pelo Palácio de Ondina e conta com grande apoio das forças que compõem o Partido Socialismo e Liberdade (PSOL): Caroline Lima - mãe, militante feminista e professora de História da Universidade do Estado da Bahia – UNEB, em Porto Seguro.

Foto:PSOL/Barreiras

Segundo fontes ligadas à direção do PSOL, há uma tendência de que o nome da professora desponte como favorito para ser a representante do partido nas eleições de 2022. Se aprovada em conferência eleitoral, será a primeira mulher do PSOL a encabeçar uma chapa majoritária nas disputas para o governo da Bahia.

Carol Lima tem uma longa trajetória no movimento feminista e sindical. A pré-candidata é a cara dos novos movimentos surgidos a partir dos anos 2000 e pretende apresentar um modelo de governo com intensa participação popular e inversão de prioridades no orçamento, ampliando investimentos nas áreas da educação pública e da saúde, dentre outras políticas sociais.

Ligada ao grupo do Deputado Estadual Hilton Coelho, do Vereador de Feira de Santana Jhonatas Monteiro, junta-se aos nomes do professor Hamilton Assis, da pesquisadora Zilmar Alverita e da dirigente do Movimento Sem Teto da Bahia (MSTB) Dona Mira, que foram representantes do partido em outros processos eleitorais. No Oeste, a professora conta com o apoio da militante Paula Vielmo, ex-presidenta do PSOL Barreiras.

A professora alega que dará atenção ao Oeste Baiano, especialmente no que se refere ao transporte público intermunicipal, conflitos agrários e hídricos, além de fomentar a cultura local.

Segundo Carol Lima, "vamos ser uma alternativa de esquerda comprometida com os serviços públicos, bem como uma força de resistência ao autoritarismo, apresentando um programa ecossocialista, antirracista e feminista para a Bahia".

Ascom PSOL/Barreiras